A
construção das faixas de ciclovia em São Paulo tem sido tema de debate, tanto
na imprensa como na administração pública, onde o Ministério Público entrou
forte no tema, nos últimos meses, tudo em defesa da população, já que é seu
papel principal.
O
que me deixa perplexo não é fato, de como afirmam as Redes Sociais, oposição e
outros meios de comunicação tratar-se de um gravíssimo desperdício de recursos
públicos, em um transporte, quase não utilizado, e em uma cidade não planejada
para este fim. Minha perplexidade se dá
na forma desatenciosa e prejudicial com que os responsáveis pela implantação
deste projeto o fazem, já que não atentam para detalhes que qualquer cidadão
menos interessado pode perceber, e, por que não, ficar chocado. Tive o cuidado
de fotografar um pequeno trecho, situado na Zona Norte de São Paulo, mais
especificamente, na Av. Engenheiro Caetano Álvares, via que liga o bairro do
Mandaqui com a Marginal Tietê, via de grande fluxo de veículos, incluindo
caminhões, tudo para mostrar o perigo a que são colocados os ciclistas na
ciclovia criada pela prefeitura de São Paulo.
É
sobremodo importante que nossos administradores reflitam que, quando idealizam
uma ciclovia e incentivam, estimulam, despertam a curiosidade ou até mesmo
encorajam a população a utilizá-la, devem estudar e prever suas possíveis
consequências relativas a aspectos de segurança, assim, vejamos: como se pode
ver na foto, os ciclistas que utilizam esta ciclovia estão concorrendo com
veículos de todos os tipos, em elevadas velocidades, proporcionando
deslocamentos de ar, quando trata-se de veículos pesados em velocidades mais altas,
separados apenas por tachões, que em nada, na realidade separam ou trazem algum
tipo de segurança, pois qualquer carro pode invadir a ciclovia, sem o menor
esforço.
Outro
dado, extremamente relevante para o tema é o local onde está situada a pista da
ciclovia, ou seja, margeando um pequeno muro, de cerca de 1,00 metro de altura,
de um córrego bastante alto, com correnteza abundante e que vai desaguar no rio
Tietê, a pouco mais de um quilômetro.
Além do aspecto da concorrência de veículos com a ciclovia, a baixa
altura do muro, e os vários problemas na pista, como: elevações por excesso de concreto,
poças de água e buracos, como pode-se se ver na foto postada no artigo, são disfunções
que podem levar a acidentes gravíssimos, inclusive, de lançar o ciclista para
dentro do córrego, caso perca o controle.
O
que há de ser verificado pelas autoridades municipais é que um veículo possui
toda uma legislação e obrigações para sua utilização, inclusive treinamento e
provas para a autorização em conduzi-los. No caso em concreto, há que se
considerar que possuímos em nossa cidade, bicicletas de vários tamanhos,
alturas e capacidade de velocidade e segurança, além é claro de não esquecermos
que seus condutores, além da legislação não exigir treinamento e provas para
sua condução, podem ser dos mais variados, tais como: crianças, adultos,
idosos, etc., o que nos faz refletir sobre o real perigo a que estão submetidos
estes ciclistas, em um local como este, tratado em nosso tema.
Finalmente, há que se considerar que o objetivo da administração pública é de que o transporte por ciclovias seja alternativo, supondo-se que esta pista seja invadida por muitas bicicletas, ou seja, delírio, no caso em concreto.
Finalmente, há que se considerar que o objetivo da administração pública é de que o transporte por ciclovias seja alternativo, supondo-se que esta pista seja invadida por muitas bicicletas, ou seja, delírio, no caso em concreto.
Sinceramente,
se eu fosse o administrador daquele bairro, não dormiria tranquilo até que
aquela pista fosse removida, pois os gestores públicos devem primar pela
segurança e qualidade de vida do cidadão e não criar armadilhas que os coloquem
em risco.
O
objetivo deste artigo é de, sinceramente, contribuir para o aperfeiçoamento da
gestão pública de nossa amada cidade.
Peço vossa autorização para utilizar a segunda foto, de cima para baixo, desta postagem para usar em um vídeo comentário de uso pessoal e publico sem fins lucrativos.
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