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Consultoria e Palestras em Gestão Pública Estadual e Municipal e em Segurança Pública. Análise e Crítica aos Meios de Comunicação em assuntos de Gestão Pública.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Educação básica, uma nova oportunidade. ALEXANDRE SCHNEIDER - O ESTADO DE SÃO PAULO

quinta-feira, 23 de abril de 2015
Conversando com meus botões.
Corrupção é um tema que está na pauta do dia e apesar das
manobras que a situação lance mão
para tirá-la dos holofotes, das redes sociais e da mídia em geral, o máximo que
conseguem é disfarçar o barulho, porque o mau cheiro continua infectando o já
tão poluído ar que respiramos.
Voltando ao tema conversando
com meus botões, eu me perguntava:
- De que mundo vem esta espécie rara?
- Como nascem esses corruptos, que se
proliferaram em nosso território, e tantos malefícios causam ao nosso povo?
Conseguiram, como uma nuvem de gafanhotos, instalados
no poder, arrasar a nossa maior e mais rendosa empresa nacional, e como se isto
não bastasse, a exemplo da fábula da galinha dos ovos de ouro, roubaram o lucro
da produção, deixaram a galinha anêmica
e abandonada à própria sorte, tendo como única alternativa colocá-la de
quarentena, numa UTI.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Ciclovias: Um meio de transporte ou risco de morte.
A
construção das faixas de ciclovia em São Paulo tem sido tema de debate, tanto
na imprensa como na administração pública, onde o Ministério Público entrou
forte no tema, nos últimos meses, tudo em defesa da população, já que é seu
papel principal.
O
que me deixa perplexo não é fato, de como afirmam as Redes Sociais, oposição e
outros meios de comunicação tratar-se de um gravíssimo desperdício de recursos
públicos, em um transporte, quase não utilizado, e em uma cidade não planejada
para este fim. Minha perplexidade se dá
na forma desatenciosa e prejudicial com que os responsáveis pela implantação
deste projeto o fazem, já que não atentam para detalhes que qualquer cidadão
menos interessado pode perceber, e, por que não, ficar chocado. Tive o cuidado
de fotografar um pequeno trecho, situado na Zona Norte de São Paulo, mais
especificamente, na Av. Engenheiro Caetano Álvares, via que liga o bairro do
Mandaqui com a Marginal Tietê, via de grande fluxo de veículos, incluindo
caminhões, tudo para mostrar o perigo a que são colocados os ciclistas na
ciclovia criada pela prefeitura de São Paulo.

segunda-feira, 20 de abril de 2015
Maioridade Penal aos 16 Anos: Contra ou a Favor? - Pura Gestão Pública.
Os que defendem que os brasileiros
maiores de 16 anos devem ser responsabilizados criminalmente, entendem que,
nesta idade, já são capazes para discernir sobre o que é certo e errado,
conhecendo plenamente o que é crime e as suas consequências, podendo, portanto,
serem penalizados se cometerem crimes, principalmente, aqueles considerados
hediondos, como é o caso do crime de homicídio doloso, cuja prática tem maior
reprovação pelo estado e sociedade, já que são considerados atos profundamente
repugnantes, horrendos, sórdidos. Defendem ainda, que isto evitará que estes
adolescentes sejam utilizados na prática de crimes, por quadrilhas, chefiadas
por adultos, induzindo-os a assumir sua autoria, principalmente nestes crimes
hediondos, já que sofrem menores penas em razão da legislação vigente.

sexta-feira, 17 de abril de 2015
Veículos Abandonados na Via Pública – Secretário da Segurança Pública de SP diz que está licitando mais pátios para recolhimento – esta é a melhor solução?
Meus caros amigos! Veículos abandonados na via pública são um abacaxi de dimensões espantosas para a gestão pública.
Explico:
Quando
a prefeitura ou estado recebe uma denúncia de veículo abandonado na via
pública, inicia-se aí um processo lento, complicado, caríssimo e que termina em
prejuízos incalculáveis para o contribuinte no tocante a degradação do meio
ambiente, insalubridade e desperdício de recursos humanos e materiais.

quinta-feira, 16 de abril de 2015
Boechat! A algema era pequena para os punhos serrados do senhor Vaccari.
Prezados
amigos, hoje pela manhã, 16/04/15, ao acompanhar, como todas as manhãs, o
jornal Café com Jornal, da Rede Bandeirantes de Televisão, na fala do
jornalista Ricardo Boechat, pude verificar uma observação bastante interessante
sobre a prisão do senhor João Vaccari Neto, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores.
O experiente jornalista, em suas observações, pôde, de forma bastante astuta,
perceber que referido indigitado autor fora conduzido a prisão sem o uso de
algemas. Fez uma notável crítica, já que aos olhos dos brasileiros e da Constituição
Federal somos todos iguais perante a lei, assim, deveria, como qualquer cidadão
preso, sob a custódia da polícia judiciária, neste caso a Federal, ser
conduzido conforme determina a legislação, ou seja, algemado. Grande Boechat, “bingo”,
pela sua crítica e perfeita observação, porém como cidadão, preocupado com a
gestão pública equilibrada, eficiente, sempre em busca da mantença da ordem
pública, acredito que o nobre jornalista deveria ir um pouco mais a fundo no
seu raciocínio, já que sempre demonstra muita coragem nos seus comentários.

quarta-feira, 15 de abril de 2015
Como Diria Maluf: Partido dos Trabalhadores - PT - Por Favor! Estuprem Mas Não Matem; Nossa PÁTRIA AMADA, BRASIL.
Uma
Reflexão
O
que está acontecendo com o nosso querido país?
Diagnóstico:
Nosso país esta doente?
Sim,
muito doente!
Também
concordo o país está doente, mas que tipo de doença?
Só
para citar algumas, de várias enfermidades que contaminaram nosso país: roubo, corrupção
(ativa e passiva), má gestão política e administrativa, mantendo-se nas principais,
que estão sufocando e matando o Brasil, e com ele, perece, os brasileiros de
bem.
O
país esteve doente e nós não percebemos? Se afirmativa a resposta nada há de se
fazer, pois estaríamos diante de uma pátria doente desde seu descobrimento,
este mal seria genético e prestes a completar 515 anos no próximo dia 22 de
abril.
Felizmente
não é esta nossa genética, pois nenhum país do mundo sobreviveria a tanto
desgoverno e corrupção por este período.
Conta
a nosso favor o fato de nossa pátria ter uma saúde de ferro e um povo que tem
como bandeira a honestidade e o trabalho.
Ocorre
que a virulência trazida por este bando que se instalou no Executivo Federal,
criou raízes por todo território e seus representantes (camaradas e
companheiros), demagogicamente e com falsas promessas fincaram suas estacas em
nosso amado solo, e como um câncer maligno realizam governos a sanguessugas e
parasitas.
Brasileiros
do bem “patriotas”, muitos de nós erramos, o que é natural acontecer com as
pessoas, principalmente quando somos submetidos a estelionatos eleitorais, e
como consequência demos mandatos a verdadeiros anticristos, verdadeiros
vendilhões do templo.
Com
nossos votos equivocados, acabamos por colocar raposas, tomando conta do
galinheiro.
Como
produto deste desgoverno corrupto já ganhamos do FMI a previsão de aumento da
inflação e o crescimento nulo para 2015, e suas consequências econômicas na
balança econômica mundial, e internamente, desemprego, carestia e todas as
demais mazelas decorrentes dessa má gestão governamental.
Felizmente
existe um remédio de gosto amargo e dolorido, porém necessário e com doses
certas para cada ratazana, na medida em que surrupiaram o queijo que tinha por
dever de oficio e juramento zelar.
O
dono desta formula se chama “povo brasileiro do bem” que está se mobilizando,
indo à rua clamar por melhorias, por um país justo, onde os mandatários
governem com retidão de caráter, os empresários recebam valores justos por
obras executadas, um legislativo que faça, no mínimo, o que prometeu quando de
sua campanha política visando sua eleição.
Voltando
ao remédio amargo, aí tem papel decisivo o poder judiciário, que deverá fazer
valer a lei de modo exemplar, a cada um que se omitiu em cumprir o papel a que
se dispôs realizar na sociedade, quer como governantes, empresários ou dirigentes
de estatais, que atualmente têm ocupado, diariamente, espaço na mídia como mal feitores, para ser elegante em
nominá-los.
Finalmente
enquanto esperamos ter aprendido com esses péssimos exemplos de administrar
nosso País, proponho estarmos vigilantes, para que nas eleições não caiamos nas
armadilhas que certamente irão preparar.
Vamos
escolher com o maior acerto possível nossos próximos representantes e voltar a
olhar nossa Bandeira Nacional, símbolo de nossa Pátria e resgatar o orgulho de
sermos brasileiros.
E aos
que pagaram, digo “ganharam para ver” o remédio amargo na dose certa:
Exoneração, Prisão e oxalá Impeachment.
Assim
seja minha “Pátria Amada”. Salve! Salve!
Airton Nobre de Mello
Coronel Veterano da PMESP

terça-feira, 14 de abril de 2015
ROUBOS A CAIXAS ELETRÔNICOS EM SÃO PAULO - SUGESTÃO!
Na condição de telespectador do Roda Viva, TV Cultura, onde foi entrevistado o senhor Secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, em data de 13 de Abril de 2015, homem público o qual tenho muito respeito e tive a honra de receber de suas mãos, meu primeiro livro de Direito Constitucional, quando iniciei minha faculdade de Ciências Jurídicas, um dos assuntos a que foi inquirido é o de assaltos a caixas eletrônicos; assim, permitam-me sugerir uma forma de tentar evitar e diminuir tais ocorrências.
Como todos
sabem em 2009, o Comandante Geral da Polícia Militar do estado de São Paulo,
coronel Álvaro Batista Camilo, por intermédio do governador Geraldo Alckmin, em
parceria com a prefeitura de São Paulo, gestão Gilberto Kassab, implantou a Operação Delegada, que tem como objetivo
utilizar policiais militares , em seus horários de folga, para atuar na
repressão de venda de produtos ilegais em locais públicos (logradouros, praças,
etc.), onde a prefeitura delega a estes servidores a possibilidade de
fiscalizar tais práticas, apreendendo tais produtos, e direcionando-os as
subprefeituras locais;
O que
aprendemos desta modalidade de parceria: a prefeitura que é um órgão como
qualquer outro que tenha CNPJ, utilizou-se dos serviços do policial militar, de
folga, remunerando-o pelo serviço prestado.
O que ocorreu
com esta parceria: os policiais militares ajudaram em muito na fiscalização e
recolhimento de produtos ilegais e o que foi melhor para todos os cidadãos, com
ênfase para o prefeito e governador, os índices de criminalidade despencaram
nestes locais, bingo! para a gestão pública.
Em 1998,
quando frequentei o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais da PMESP, ao defender
trabalho monográfico, um dos temas contidos na obra era justamente a
possibilidade de o policial militar fazer “bico”, oficializado em locais
públicos, tudo pago pela iniciativa privada que tivesse interesse, citando como
exemplo: locais de grande comércio, como a rua Santa Efigênia, abundante em
produtos eletrônicos, rua José Paulino, abundante em comércio de roupas, rua 25
de março, conhecida por vender produtos dos mais varáveis, com fluxo espantoso
de pessoas.
A base de
dados para sugerir tal medida era o modelo de trabalho extraordinário feito nos
Estados Unidos pela polícia de Nova Iorque, a NYPD; como funcionava: havia um
órgão externo à polícia, porém sob seu total controle, onde os policiais que
quisessem fazer o “bico” se inscreveriam e podiam, nas horas de folga,
trabalhar, fardados, armados e até mesmo com viaturas. Os dados mostravam que
policias faziam “bico” oficializado até para figurões que necessitavam de segurança.
Vamos para a nossa realidade.
- o que
proponho é que, nos mesmos moldes da parceria com a prefeitura, já que se
considerou legal, o policial possa fazer seu bico em logradouros públicos, bem
próximos dos caixas de Banco com maior incidência de roubos, sendo pagos pela
iniciativa privada, ou seja, o estabelecimento bancário.
- você
perguntaria, mas o Banco teria ascensão sobre o policial militar, enquanto de
serviço, já que está sendo pago por ele. Respondo: não, nos mesmos moldes da
parceria com a prefeitura, ou seja, o único controle seria o do efetivo
empregado e pago naquele local, o comando e controle seria da PMESP.
- você
perguntaria, mas o policial militar ficaria inteiramente à disposição do Banco,
naquele local. Não, pois o policial militar, mesmo identificado neste tipo de
atividade, podendo-se ser por intermédio de seu casquete, com algum símbolo e
escrita, deverá, sempre atender a qualquer tipo de ocorrência, naquele local,
sendo um ônus a ser suportado pelo contratante, pois jamais um policial fardado
pode deixar de atender ocorrência, assim, após agir, acionaria o policiamento
local para as providências necessárias; insisto, nos mesmos moldes da Operação
Delegada.
- Você
perguntaria, quais as vantagens para o cidadão comum, com este tipo de
parceria, respondo: o policial militar, de folga, trabalhando nestes locais,
estaria aumentando o número de policias nas vias públicas, causando melhor
sensação de segurança, o que a sociedade deseja; nos locais onde o policial
militar, de folga, estivesse fazendo o policiamento ostensivo-preventivo, não
haveria necessidade de colocação de policias militares em atividade normal,
permitindo migrá-los para locais da periferia, onde urge a necessidade de
efetivos maiores; o policial militar teria um ganho extra, estando assegurado
pelo estado em caso de lesão corporal ou morte, ausentando-se de “bicos” que o
colocam em risco ou permitem congregar com situações de ilegalidade.
- Você ainda perguntaria qual a razão de utilizar este tipo de policiamento em Bancos, respondo: de início urge fazê-lo em bancos, tendo em vista a grande quantidade de dinheiro que vai para o crime organizado, quando ocorrem os crimes em caixas eletrônicos, além do resgate da ordem pública, já que a quantidade de caixas explodidos e a ousadia dos criminosos depõem contra o sistema de segurança pública do estado de São Paulo.
- Você ainda perguntaria qual a razão de utilizar este tipo de policiamento em Bancos, respondo: de início urge fazê-lo em bancos, tendo em vista a grande quantidade de dinheiro que vai para o crime organizado, quando ocorrem os crimes em caixas eletrônicos, além do resgate da ordem pública, já que a quantidade de caixas explodidos e a ousadia dos criminosos depõem contra o sistema de segurança pública do estado de São Paulo.
Permitam-me sustentar
que não estou sugerindo absolutamente nada de novo, pois como já explicitado,
em New York, este tipo de atividade extra corporação já existia há quase 20
anos. Com certeza o mínimo que se consegue é maior visibilidade de policias nas
ruas, de forma ostensiva e preventiva nos roubos a caixas eletrônicos.
Autoria
Marcelo Gomes Manoel
Coronel Veterano da PMESP e
Advogado

segunda-feira, 13 de abril de 2015
O maior benefício que uma empresa pode fornecer para seus colaboradores.
Colaboradores são pessoas
reais e possuem necessidades, sonhos, planos e buscam realização. Essas pessoas
tornam-se colaboradoras de organizações como parte dessa jornada, onde ser útil
à sociedade os qualifica a ter rendimentos que os autorizam a consumir bens e
serviços, além de poupar recursos para investimentos estruturais e garantir um
futuro tranquilo.
A teoria é essa, ou ao menos
deveria ser. A falta de cultura em gestão financeira e de conhecimentos sobre
economia, aliados a uma total falta de orientação do empregador levam o incauto
novo colaborador a uma armadilha atraente, o kit de boas-vindas do banco onde
serão depositados os salários. Esse kit é composto, em geral, de um cartão com
função de débito e crédito e um limite do chamado “cheque especial” que hoje
também é associado ao uso do cartão, mais que de cheque, propriamente dito.
O kit de boas-vindas
representa uma antecipação dos recebimentos que ocorrerão após um mês de
trabalho, mas o que o novo colaborador não avalia é que essas antecipações
representam financiamentos e que possuem as taxas mais extorsivas do mercado,
11,22% ao mês, o que corresponde a 258% ao ano para o cartão de crédito e 8,92%
ao mês, ou seja 178,8% ao ano para o cheque especial, segundo publicação da
Folha de São Paulo de 12 de abril de 2015.
Essas taxas são exageradas e
chegam a ser extorsivas, contudo são praticadas livremente sob a alegação de
que são aceitas pelos clientes. A pergunta é, há possibilidade de negociação?
Existe verdadeira concorrência entre bancos?
O fato é que o novo
colaborador vê nesses limites a possibilidade de resolver sua ausência de
recursos para começar a trabalhar, cobrindo despesas com um calçado, um corte
de cabelo, uma ou outra peça de roupa, além de alimentação e transporte. Não
menos importante são necessidades domésticas com alimentos, contas, entre
outras. E a empresa fica alheia a esse fato que se repete com frequência.
Qual o problema? Vamos avaliar
por cada ângulo.
Para o empregado, o uso dos
recursos do banco (cartão de crédito e cheque especial) representa um rombo em
seus recursos, quando receber seu primeiro pagamento, o que ele gastou
antecipadamente será descontado de sua conta corrente, pelo banco. Isso pode
fazer muita falta e dificultar o fechamento das contas no mês, o que o colocará
novamente lançando mão do mesmo artifício, ou seja, recorrer ao cartão de
crédito e cheque especial. Assim isso se torna um ciclo vicioso, do qual ele
demorará muito para se livrar.
Para a empresa, o colaborador
que não tem paz financeira é um colaborador estressado e, por vezes, revoltado,
podendo inconscientemente direcionar essa frustração e revolta para a empresa
empregadora, afinal ela está atravessando problemas que não tinha antes de
conseguir o emprego e, com o provável agravamento do seu endividamento, cada
vez mais seu salário é insuficiente e seus sonhos ficam cada vez mais distante.
Para o banco, o cliente é
cativo, submisso, alguém a ser explorado indiscriminadamente e ao máximo que se
consiga. O banco aumenta o limite do cheque especial e oferece refinanciamento,
mantendo os limites anteriores, o que agrava ainda mais a situação. Um dia a
pessoa se torna inadimplente e sua dívida passa a ser cobrada de várias formas,
até que o banco consegue receber uma parte do total e reabilita o crédito da
pessoa. Sem considerar qualquer valor
moral e responsabilidade social, comportando-se sem ética ou escrúpulos, o
banco acredita estar lucrando e, de fato, seus balanços patrimoniais mostram
que está, mas a realidade é que isso contribui para uma economia pobre e para
uma sociedade oprimida, dificultando a fluidez da economia.
A verdade é que pessoas com
reservas financeiras passam a fazer investimentos, o que possibilita que
adquiram bens pagando à vista e com desconto. Isso leva a um ciclo virtuoso que
faz com que o dinheiro trabalhe a favor da pessoa e, considerando investimentos
em educação, a pessoa costuma evoluir na carreira e, consequentemente ganhar
mais. Com sua cultura financeira, ela progride significativamente.
A empresa que buscar orientar
seus funcionários no sentido de não ceder à tentação do kit de boas-vindas do
banco e fazer uso consciente dos serviços bancários ganhará em clima
organizacional, em cultura organizacional e terá colaboradores mais focados no
trabalho e com uma visão mais colaborativa com a empresa, por ter uma vida mais
tranquila.
Marcos Edaes Nobrega
Major da Reserva da Polícia
Militar do estado de São Paulo. Administrador de empresas e Contador, com experiência em
planejamento estratégico, gestão de riscos, gestão de pessoas, gestão de projetos e estruturação
de negócio, com foco em Gestão Suficiente, que é a aplicação do conceito LEAN
(eliminação de desperdícios) à gestão. Possui certificações internacionais
em COBIT Foudation, ITIL Fundation V.3, ITIL Practitioner Release and Control
V.2 e ScrumMaster.

quarta-feira, 8 de abril de 2015
Desequilíbrio no Sistema de Repartição de Receitas Tributárias entre a União, Estados e Municípios
Muitas devem
ser as reivindicações da população brasileira, tais como a reforma política,
reforma administrativa, combate a corrupção no âmbito da administração pública
no âmbito dos poderes executivo, legislativo e judiciário, aperfeiçoamento nas
áreas de educação, saúde, segurança, moradia, previdência social e direito aos trabalhadores.
Acredito,
sinceramente, que o tema mais importante e que envolve sobremaneira todas as
reivindicações acima citadas é o da repartição de receitas tributárias no
Brasil, dando superpoderes à União, causando as consequências a que estamos submetidos
do caos da administração pública atual.
No sentido de
ser didático e poder atingir o maior número de pessoas em uma leitura prática e
de fácil entendimento, tentarei abordar um histórico desta repartição desde sua
implantação, até o momento atual, demonstrando esta ser a maior injustiça
implanta pelo Poder Executivo Federal nas últimas décadas e que, o mais rápido
possível, deve ser debatido e enfrentado pela população, exigindo alterações na
lei para um equilíbrio e melhor qualidade de vida aos cidadãos brasileiros,
assim vejamos:
-
O Sistema tributário foi criado em 1967, buscando evitar o desequilíbrio fiscal
do setor público e abrandar o ônus sobre o setor produtivo.
- O Brasil possui 36% dos brasileiros nos mais
de 4.500 Municípios com menos de 50 mil habitantes e cerca de 40% da população
vive nas grandes regiões metropolitanas, com área de 1,9% do território
nacional.
-
Em 1988 a Constituição Federal estabeleceu que os Fundos de Participação dos
Estados e Municípios são formados pelos impostos federais. Assim, ao longo do
tempo, posteriormente à Constituição, o governo federal criou determinadas
contribuições, tais como: COFINS e CIDE,
que passaram a ser excluídas do bolo de receitas a ser dividido. Ante o exposto,
verifica-se que em 1988 as receitas da União atingiam o índice de 80, 27% de
impostos e 19,73 de Contribuições. Agora veja que interessante, em 2011, as
tais contribuições já representavam 48,5%.
-
O que se aprende no livro: Em busca da Melhor Cidade, Espaço Democrático, 2012,
Coordenação de Guilherme Afif, é que a União passou desenfreadamente a
abocanhar parcela extremamente maior das receitas, em detrimento aos estados e
municípios e a fazer menos do que deveria realizar.
-
assim, em valiosa citação da obra acima mencionada aprendemos o seguinte sobre
a educação superior: “no Brasil, apenas 25% dos alunos matriculados no ensino
superior estão na rede pública. São aproximadamente 1.200.000 estudantes. E,
apesar de toda concentração de recursos e as responsabilidades constitucionais
que recaem sobre a União no que diz respeito ao ensino superior, a maior parte
desses alunos - 56% - está nas universidades e faculdades das redes estaduais e
municipais. E isso para não falar na gigantesca rede de ensino fundamental e
médio, totalmente da alçada dos governos subnacionais”.
-
outro dado, derradeiro, a saber por todos, citado no livro é sobre a deturpação
do Sistema Tributário quanto a arrecadação da receita disponível, com base no
ano de 2011, vejamos: A União arrecadou 57,06, os Estados 24,66% e os
Municípios 18,28, ou seja, o voraz governo federal abocanhou mais de 50% do
bolo da receita.
Seguramente,
na atualidade, a população da Zona Leste de São Paulo está acima dos 3 milhões
de habitantes. Assim, quando se verifica esta perversão no Sistema de
Repartição das Receitas Tributárias, há que se refletir que as consequências
são permissivas para um país com as dimensões do nosso. A União obtém um poder absoluto, conseguindo manipular o país com a utilização dessa
dinheirama que lhe é imposta, esquecendo-se de que, quem sofre na carne os
problemas do cotidiano, com a falta de saúde, educação, segurança e outros é o cidadão
dos estados e municípios, já que, constitucionalmente, estas obrigações, se não
são precípuas destes entes pelo menos são concorrentes. Desta forma, pergunto: como
fica a cabeça do contribuinte desta região, com população maior do que muitos
países e cidades importantes na América do Sul e Europa, quando veem seu
dinheiro de impostos saírem de seus municípios e serem levados para a União e
gastos de maneira desvirtuada e ineficiente.
O Congresso
Nacional há que considerar que a não permanência, de forma equilibrada, destes impostos nos estados e
municípios traz consequências excessivamente injustas, pois apesar de sabermos
da situação difícil a que passam municípios de outros estados mais pobres, do
qual são enviados recursos dos impostos levados a União, seria mais justo que
áreas, a exemplo da região Leste de São Paulo, pudessem ter os seus gravíssimos
problemas como: a falta de médicos, de escolas, creches, moradias, saneamento
básico, enchentes pela falta de canalização dos córregos, excesso de lixo nas
vias públicas, trazendo doenças como a dengue, falta de medicamentos e,
precipuamente de falta de segurança, resolvidos e, após uma razoável qualidade
de serviços prestados pelo estado e município, ai sim, recursos fossem
direcionados para outros estados e municípios de forma razoável e proporcional.
Há que se lembrar que municípios como o de São Paulo, com população estrondosa,
uma das maiores do planeta, tenham problemas dos mais diversos, já mencionados,
em escala assustadoramente superior,
exemplo claro, como já mencionado é o da segurança pública que jamais pode ser
comparado com outras regiões da nação, mesmo que mais pobres e desfavorecidas.
É diante
destas considerações que acredito, urge que a população brasileira acorde para
a necessidade de alteração neste sistema, sempre no sentido de trazer maior
equilíbrio da qualidade de vida da população das cidades que mais arrecadam e
sofrem com a má distribuição da receita.
domingo, 5 de abril de 2015
Desmilitarização das polícias militares - Comentário ao Programa Estúdio I, de 03/04/15
Prezado Jornalista Felipe Pena!
Na condição de Coronel veterano
da PMESP, advogado, escritor do livro Culturiosidades (entrevistado no Bom Dia
São Paulo, e outras emissoras de televisão, várias rádios, Revista Veja e
revista Super Interessante), 1996 e ex-chefe de gabinete e subprefeito da
Subprefeitura de Freguesia do Ó e Brasilândia, venho, respeitosamente fazer
algumas considerações sobre sua participação no programa Estúdio I, de
03/Abril/2015, relativamente a desmilitarização das polícias militares.
Vamos a elas:
-
a atual Polícia Militar do estado de São Paulo foi criada em 1831, pelo então presidente
da província Brigadeiro Tobias de Aguiar, autorizado por decreto de Diogo
Antônio Feijó, ministro da Justiça do Brasil, com a denominação de Guarda
Permanente. Por óbvio que sua criação foi para cuidar da segurança do império,
sem preocupações maiores com a comunidade, naquele momento.
-
passados os anos, após a criação do Tribunal de Justiça de São Paulo, lá pela
década de 1870 e, depois da criação da Polícia Civil, início do século 20, a
Guarda Permanente passou a ser denominada Força Pública, envolvendo-se em
grandes conflitos nacionais, como é do seu conhecimento, além, é claro de
executar atividades de segurança pública.
-
em 1969, a Força Pública incorporou a Guarda Civil de São Paulo,
denominando-se, à partir daí, Polícia Militar do estado de São Paulo. Há que se
considerar que no período de repressão a que vivenciamos no Brasil, a PMESP
trabalhava com base em ensinamentos militares e de policiamento
ostensivo-preventivo, já que constitucionalmente é força reserva do Exército.
- impende observar que, após a constituição de 1988, ocorreu uma
formidável mudança estrutural nesta quase bicentenária corporação, pois
direitos como da ampla defesa, contraditório e devido processo legal, que
afetaram em muito a vida de caserna, quanto aos direitos dos policiais
militares, também, esta polícia a que você entende, deve ser desmilitarizada,
sofreu profundas modificações culturais no atendimento ao cidadão.
-
há que se constatar que as guardas pretorianas sempre objetivaram resguardar
seus governos mas atualmente a polícia militar é uma corporação com visão
precípua do bem estar do cidadão, tentando, a cada dia, se tornar independente
dos governantes e voltada para servir estes cidadãos nas suas necessidades. Exemplo
disto é a doutrina de policiamento implantada na PMESP, há mais de 15 anos, a
que conhecemos como polícia comunitária, espécie de policiamento utilizado no
Japão, o qual renomados oficiais de nossa corporação se dirigiram para aquele país a fim de implantá-lo em nosso estado, além de recebermos representantes daquele
país para específico treinamento.
-
onde quero chegar: quando alguém sugere a desmilitarização desta polícia está
com uma visão, no mínimo míope do que é a corporação hoje, pois de militarizada
ela só tem o nome, fardamento e unidades de choque, que jamais poderão deixar
de existir em qualquer tipo de polícia que se crie, como pode se observar em
outras polícias do mundo.
-
é muito importante que se perceba que, ajustar a polícia para que ela se
desmilitarize ao máximo é uma coisa mas tentar impor outra polícia no lugar desta
seria ao menos um desastre ante o que passo a apresentar:
-
a PMESP possui atualmente um efetivo próximo de 100 mil homens, treinados,
disciplinados, com uso de fardamentos, armas, em várias espécies de
policiamento, como: policiamento ostensivo motorizado, a pé, de trânsito,
rodoviário, de choque, bombeiros, policiamento ambiental, um COPOM de dar
inveja a qualquer cidade americana, além, é claro, de toda infraestrutura
administrativa, dando-se ênfase para a sua Diretoria de Telemática, com certeza das
mais avançadas do planeta, todos existentes para dar alicerce a este estrondoso
aparato humano que presta serviço nesta corporação.
-
há que se lembrar que uma nova polícia levaria algumas décadas, a exemplo da
Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, que já passou dos cinquenta anos, e sofre, sobremaneira ainda, na sua
estruturação de prestação de serviço com qualidade.
-
há que se considerar que a organização de seu patrimônio, pessoal, de uniformes,
armamentos, treinamento com doutrina de polícia não militarizada seria um fardo
que, com certeza, muitos estados como o do Rio de Janeiro e São Paulo não
suportariam dada a situação de criminalidade que se encontram.
-
assim, finalizando e não tomando muito o seu tempo, sejamos favoráveis a
alteração da lei para que tenhamos uma polícia com ciclo completo de polícia e
não duas polícias disputando poderes e atrapalhando os serviços específicos de
cada uma, eliminando-se de vez com o que conhecemos por inquérito policial, de que
nada ajuda e resolve, colocando o Ministério Público em seu lugar, com poderes
de investigação dos crimes, por intermédio de área de investigação desta polícia, com ciclo
completo de polícia, ou seja, policiamento ostensivo-preventivo e investigação, como ocorre na maioria dos países modernos.
Por
derradeiro, peço que não deixe de observar que nosso "querido" presidente Lula,
em 2004, criou a Força Nacional de Segurança Pública, composta por policiais
militares dos estados, com gratificações ótimas para ficarem à disposição em
Brasília, gastando grandes quantias quando do deslocamento para os estados
necessitados, além é claro de vestirem uniformes de guerra de dar inveja a qualquer
força militar americana. Isto é só para observar quando fala-se em
desmilitarização de polícias militares dos estados.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Corrupção em nível federal, cabeça decepada em homicídio passional em São Paulo e a dengue mostrando quem é Haddad!
Da presidente
da República, Dilma Rousseff ao excelentíssimo prefeito de São Paulo Fernando
Haddad, sem esquecer do nosso querido governador Geraldo Alckmin, o que se pode
esperar, quando a gestão pública ficou em segundo plano e o país, estado e
município mergulhados no maior caos da história, esbarrando em um único
substantivo a que podemos nos referir, o horror!
Na esfera
federal, o que assistimos é a invencionice, hipocrisia, impostura, desvios de
conduta de todas as espécies, onde apresentaram, antes das eleições, um mundo
de maravilhas aos pobres coitados brasileirinhos e o que assistimos, agora, é o
total descontrole, balburdia, uma verdadeira anarquia, onde ninguém se entende,
mentem descontroladamente para justificar as mentiras plantadas, levando a um
estado insuportável, uma verdadeira torre de babel, onde o que se vê são
situações calamitosas nos hospitais, órgãos de ensino sem aulas por falta de
recursos financeiros, programas, como o Pronatec - Programa Nacional de Acesso
ao Ensino Técnico e Emprego quase à míngua, tudo pelo desmando e estelionato a
que nos submeteram e continuam a fazer até o momento.
Na esfera
estadual, incrível é verificar o estado de horror a que se submete a população
paulista ante os crimes cometidos, não bastassem tantos homicídios, explosões
de caixas eletrônicos, furtos aos milhares, além de roubos e latrocínios em
qualquer lugar, a qualquer hora do dia, nos deparamos, esta semana, com um
crime de chocar a qualquer produtor da Rede Globo de Televisão, com suas
belíssimas novelas aliciadoras. A crueldade e atrocidade dos crimes parece não
ter fim; menina grávida é morta pelo namorado, cortada a sua cabeça e entregue,
pelo criminoso, em uma Delegacia de Polícia, como se isto fosse apenas
normal.
Por fim,
chega-se ao ilustre prefeito de uma das maiores cidades do mundo, mui
respeitado senhor Fernando Haddad, presente grego dados aos munícipes,
simplesmente na condição de seu maior dirigente, o prefeito. Este senhor parece
ser o maior simancol do planeta, sujeito que não se manca, indesejável e que só
aparece nas horas inconvenientes. A cidade encontra-se em estado de atenção,
postos de saúde, com tendas improvisadas, abarrotados de doentes acometidos pela dengue,
um verdadeiro pesadelo para os milhões de paulistanos, que além de sofrerem com
as mazelas da esfera federal e estadual, como já dito, tem que viver no dilema
da possibilidade de serem infectados por esta doença, que tem levado muitos a
fatalidade. Mas o nosso querido prefeito está preocupado com seus sonhos, devaneios,
vontades de um jovem que não precisou lutar pelo seu espaço e que, vendo-se no
poder, quer implantar ciclovias bonitinhas, como aquelas vistas em suas viagens
pela Europa, pelo menos é o que parece, pois em momento algum nos apresentou
esta reivindicação, como legítima da população paulista, enquanto ainda
candidato.
Ao senhor
governador, a que tenho, pelo menos um pouco de respeito, eu vos pergunto: querias
ser governador, pois então nos diga, tens notícias da razão pela qual os crimes
estão chegando a este estado de violência, conforme explanei, afinal segurança
pública é dever dos estados, segundo a carta magna. Será que a causa são os
programas televisivos apresentados a todos, tudo pelo lucro e poder, ou pelos
filmes que passam nas telinhas do cinema, com ensinamentos de todos os tipos de
atrocidades, inclusive as práticas de crimes, ou ainda a prostituição a que nos
submetemos nas novelinhas da Rede Globo de Televisão, como degradação da família e excesso de violência. Eu não sei, senhor
governador, mas o senhor deve, sim, criar mecanismos em seu secretariado para
estudar e chegar a boas conclusões e, se não conseguir bons resultados, pelo
menos mostrar que sabe das suas responsabilidades e que está à procura de
soluções, sua letargia irrita.
Senhor
prefeito, piegas, despreparado, saia da toca, pegue sua família e vá aos locais
onde a dengue está chutando a bunda de seus munícipes, pode ser o bairro da
Brasilândia, onde o senhor disse que iria resolver os problemas de moradia
daqueles que moram em morros nunca frequentados por vossa excelência, faça uma
para Deus ver, dê um pouco de atenção aos que te elegeram e pare de gastar
dinheiro em supérfluos e aplique na saúde, que, do jeito que anda, está matando
seres humanos, o que deveria, pelo menos conturbá-lo.
À
senhora presidente da república, o que tenho a dizer: renuncie antes que este
país a que quer dominar pela força da mentira e incompetência, se torne tão
insustentável, que a levará a sair pela porta dos fundos, muito mas muito
aterrorizada!
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