sexta-feira, 14 de outubro de 2016

APOSENTADORIA PRECOCE – CUIDADO! NÃO MORRA ANTES DE MORRER.

             Em primeiro lugar é importante pontuarmos o público alvo do nosso trabalho, ou seja, a quem pode mais interessar o que vou falar:  a resposta é, a todos, já que não só os aposentados precocemente poderão ser atingidos por este mal, mas todas as pessoas que convivem com eles, momento em que poderão sofrer consequências das mais diversas, seja pelo carinho, respeito ou mesmo pelo amor que tenham por estas pessoas.  
          Em segundo lugar não podemos esquecer de pontuar, também, o que venha a ser um aposentado precocemente. Pois bem, a resposta é simples: aposentado precocemente é todo aquele que se inativa e que, porém, a posteriori, percebe que esta situação lhe traz desconforto, infelicidade, sentindo-se ainda capaz e com vontade de produzir, participar da sociedade, seja no labor, nas suas decisões ou até mesmo na convivência social. Assim, a idade, em nossa discussão, pode atingir até os magistrados de bengala, fazendo-se uma alusão à PEC da bengala, que alterou a idade de aposentadoria dos magistrados de 70 para 75 anos.
             Finalizando minha introdução será importante que todos entendam a razão deste assunto tanto me interessar e motivar, então vamos lá: oriundo da PMESP, após trabalhar durante quase 31 anos, acabei por passar para a reserva, aposentadoria na área privada, aos 49 anos de idade, com muitos projetos e sonhos para o futuro. Quando percebi que a aposentadoria chegaria, e não demoraria muito, tratei logo de preparar-me para esta próxima jornada, já que meus projetos eram ambiciosos; expectativa de vida de mais de 20 anos pela frente, atividade prazerosa e de qualidade, complemento financeiro, viagens, maior convivência e aproveitamento com a família e amigos, etc.

sábado, 8 de outubro de 2016

A Síria, o Brasil e 200 milhões de refugiados dormentes, apáticos, indiferentes.

Quando penso na Síria logo me vem a cabeça o dia a dia daquele país após o início da guerra civil existente. São tantos envolvidos no conflito, parte da população revoltada contra o governo, o próprio governo contra os revoltados, a Rússia em apoio ao governo, o estado islâmico tentando tomar o poder em várias regiões e os Estados Unidos da América, alegando lutar contra o estado Islâmico e querendo a renúncia do atual governo.
Vamos fazer uma reflexão: imaginem a quantidade de armamentos utilizados neste conflito, entre material bélico de guerra e os mais diversos tipos de arma, todos os dias e noites, deve ser assustador, um verdadeiro horror para a população que está isenta no conflito. Mas continuemos; notícias de grandes jornais do mundo informam que ao longo de 05 (cinco) anos desse lamentável enfrentamento, foram mortas cerca de 250 mil pessoas no país, número que deveria causar aos brasileiros demasiada perplexidade. Neste cenário, surgem os refugiados, já que o local não permite condições razoáveis de convivência social, saindo pelo mundo e pedindo amparo, nos mais diversos locais, inclusive, em nosso querido país, já que Deus é brasileiro.
Dando continuidade a reflexão, faço uma pequena análise, mesmo que perfunctória, já que é minha área de atuação, gestão pública e segurança pública, no número de mortes, no Brasil, oriundos de homicídios ocorridos no mesmo período da guerra civil que sucede na Síria. Se você estiver entre os 200 milhões citados em meu título do artigo, não sofrerá, não se indagará, aceitará, apenas como mais um dado banalizado pela nossa querida sociedade brasileira. Por ano, no Brasil, ocorrem mais de 60 mil homicídios, 10% chegam ao Inquérito Policial e apenas 5% são elucidados. Fazendo-se uma soma rápida, nos últimos cinco anos, matamos o mesmo número de seres humanos que na Síria.
Se você não quiser se preocupar com este dado e realmente fazer alguma coisa; falar, criticar, escrever para os órgãos de imprensa, exigir providências do governo, ministério público, etc. peço apenas que reflita sobre o seguinte: nos últimos cinco anos, os criminosos da Lava-jato estavam manipulando poder, roubando o dinheiro do povo, os políticos estavam pensando insistentemente na próxima eleição, a imprensa não deu a ênfase necessária para o assunto, preocupando-se apenas em angariar mais audiência para aumentar seus lucros, os governos, federal e estadual nada fizeram para mudar o sistema de segurança pública, com duas polícias que nunca vão se entender, seus impostos, na maioria, continuaram indo para o governo federal se tornar esta fortaleza inatacável. Meus amigos, não sou ninguém, mas peço, que com a leitura deste artigo vocês reflitam, se indignem e comecem a fazer alguma coisa; ou então, se assumirem que fazem parte dos 200 milhões, rogo a Deus que nenhum de vocês tenha que se refugiar na lembrança de um parente que possa fazer parte dos próximos 300 ou 400 mil mortos, dos cinco anos que virão. Abraço!             

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Anulação do processo do Carandiru, Lula e a Imprensa

O processo que condenou policiais militares de SP pelas 111 mortes de presos da Casa de Detenção do Carandiru teve pedido de anulação por decisão de um desembargador do TJ/SP. Acreditem, esta decisão foi técnica e muito provavelmente correta, pois para que a condenação de um crime praticado por uma pessoa, aconteça temos que ter a autoria e materialidade, ou seja, identificar o específico policial militar que matou determinado preso (autoria), o que não foi possível. Não que eu concorde com o ocorrido, por óbvio, porém vem a imprensa e clama por justiça, direitos humanos e, imagino, que nas conversas de bastidores, morre de medo da quebra da imagem do país frente aos órgãos internacionais, o que poderia gerar sérios problemas aos negócios dos próprios Meios de Comunicação.   E o que Lula tem a ver com a essa situação exposta e a imprensa: Lula cometeu vários crimes, portanto ele é o autor, insisto, autor dos crimes e as materialidades estão escancaradas, quais sejam: lavagem de dinheiro com suas supostas palestras (Instituto Lula), recebimento de propina por intermédio de um apartamento e suas benfeitorias na cidade praiana de Guarujá, benfeitorias em sua chácara na cidade de Atibaia, pagamento das despesas no depósito e armazenagem de materiais oriundos de sua gestão na presidência da república, pela empresa OAS e outros. Fechando o raciocínio, no caso de Lula, o que se vê da imprensa como um todo é uma cautela excessiva, medo, falta de postura, com raras exceções, ou até mesmo defesa, quando vai falar dos crimes praticados por Lula, diferentemente do caso Carandiru. O importante é refletirmos, ou seja, a verdadeira razão de ainda não tê-lo crucificado é o medo, verdadeiro pavor, em face a sua popularidade, pelos miseráveis de idéias, de que seja eleito presidente da república novamente, pois, caso aconteça, seus contratos milionários com o governo, licenças de emissoras de rádio e televisão, poderão ser revistos, a exemplo do parceiro de Lula, o país vizinho, a Venezuela. Infelizmente está é a minha leitura sobre a prestigiada imparcialidade da imprensa brasileira.        

Anulação do processo do Carandiru, Lula e a Imprensa

O processo que condenou policiais militares de SP pelas 111 mortes de presos da Casa de Detenção do Carandiru teve pedido de anulação por decisão de um desembargador do TJ/SP. Acreditem, esta decisão foi técnica e muito provavelmente correta, pois para que a condenação de um crime praticado por uma pessoa, aconteça temos que ter a autoria e materialidade, ou seja, identificar o específico policial militar que matou determinado preso (autoria), o que não foi possível. Não que eu concorde com o ocorrido, por óbvio, porém vem a imprensa e clama por justiça, direitos humanos e, imagino, que nas conversas de bastidores, morre de medo da quebra da imagem do país frente aos órgãos internacionais, o que poderia gerar sérios problemas aos negócios dos próprios Meios de Comunicação.   E o que Lula tem a ver com a essa situação exposta e a imprensa: Lula cometeu vários crimes, portanto ele é o autor, insisto, autor dos crimes e as materialidades estão escancaradas, quais sejam: lavagem de dinheiro com suas supostas palestras (Instituto Lula), recebimento de propina por intermédio de um apartamento e suas benfeitorias na cidade praiana de Guarujá, benfeitorias em sua chácara na cidade de Atibaia, pagamento das despesas no depósito e armazenagem de materiais oriundos de sua gestão na presidência da república, pela empresa OAS e outros. Fechando o raciocínio, no caso de Lula, o que se vê da imprensa como um todo é uma cautela excessiva, medo, falta de postura, com raras exceções, ou até mesmo defesa, quando vai falar dos crimes praticados por Lula, diferentemente do caso Carandiru. O importante é refletirmos, ou seja, a verdadeira razão de ainda não tê-lo crucificado é o medo, verdadeiro pavor, em face a sua popularidade, pelos miseráveis de idéias, de que seja eleito presidente da república novamente, pois, caso aconteça, seus contratos milionários com o governo, licenças de emissoras de rádio e televisão, poderão ser revistos, a exemplo do parceiro de Lula, o país vizinho, a Venezuela. Infelizmente está é a minha leitura sobre a prestigiada imparcialidade da imprensa brasileira.